Estudante que fingia ser veterinário é investigado por morte de cadela e ameaças aos tutores em MG

  • 16/11/2025
Suspeito de atuar como falso médico-veterinário é preso em Uberaba Diego Morelli Silva Nunes, de 37 anos, é investigado por atuar ilegalmente como médico veterinário em Uberaba . Segundo a Polícia Civil, ele se apresentava como profissional habilitado, mas ainda cursava o 5º período de Medicina Veterinária na cidade. A apuração começou após denúncia relacionada à morte de uma cadela da raça pug, que foi atendida pelo falso veterinário. O suspeito está preso preventivamente desde a última quinta-feira (13). O g1 tenta contato com a defesa dele. Após descobrirem que o estudante não tinha registro profissional, os tutores do animal passaram a cobrar explicações sobre sua conduta. Desde então, conforme a Polícia Civil, Diego passou a ameaçá-los para tentar intimidar e dificultar o andamento das investigações. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Triângulo no WhatsApp Além do exercício ilegal da profissão, a polícia aponta que o investigado também comercializava de forma irregular um plano de saúde para pets e usava artifícios para constranger pessoas ligadas à investigação. Em uma dessas ações, ele chegou a divulgar vídeos que mostravam o ex-sócio da clínica em situações de maus-tratos a animais. Cadela morreu na clínica de Diego O homem começou a ser investigado após a morte de uma cadela da raça pug, chamada Lola, que havia sido atendida na clínica onde o suspeito atuava, em Uberaba, no fim de abril. O caso levou à atuação da Polícia Militar e abriu uma investigação da Polícia Civil pela suspeita de exercício ilegal da profissão. Segundo o boletim de ocorrência, a tutora relatou que o animal apresentava diarreia com sangue e vômitos. Sem conseguir contato com o veterinário de confiança, ela recebeu o telefone de Diego por meio de uma amiga, acreditando que ele era médico-veterinário. O suspeito teria se apresentado como profissional habilitado, ido até a residência, examinado a cadela e levado o animal para uma clínica, onde afirmou que faria exames e a internação. Ainda conforme o relato, Diego atualizou o estado de saúde da cadela durante o fim de semana, até informar, por volta das 18h13 de domingo, que ela havia morrido. Após o óbito, chegaram a conversar sobre o destino do corpo, incluindo a possibilidade de necropsia, que Diego teria dito pagar com recursos próprios. Mas a situação mudou quando a tutora contatou um veterinário que já atendia o animal e foi informada por ele de que Diego não era profissional habilitado. Ao ser confrontado, o suspeito negou ser veterinário, o que levou à comunicação à polícia. Na época, a PM recebeu conversas, áudios e comprovante de pagamento de R$ 1.200 pelo atendimento, valor enviado via PIX para a conta da mãe do suspeito. LEIA TAMBÉM: Servidora é exonerada após apresentar atestado médico de dois dias rasurado Técnica de enfermagem demitida de policlínica municipal admitiu que imprimiu contratos do próprio buffet durante o expediente Justiça manda exonerar servidora nomeada pelo marido em MG Investigado foi proibido de se aproximar dos tutores Além da investigação criminal, os tutores acionaram a Justiça para pedir indenização pela morte do animal. Eles afirmaram também que, após a morte da cadela, Diego passou a enviar mensagens de ameaça e conteúdos considerados intimidatórios. Diante do risco apontado no processo, o juiz da 3ª Vara Cível de Uberaba, Nelzio Antonio Papa Junior, concedeu liminar proibindo Diego de ameaçar ou manter qualquer contato com os tutores de Lola, seja por redes sociais ou pessoalmente, sob pena de multa. A ação de indenização por dano moral segue em andamento. Vídeos de maus-tratos expuseram ex-sócio Vídeos mostram maus-tratos a animais dentro de pet shop em Uberaba Na semana passada, Diego denunciou o seu ex-sócio por maus-tratos por meio de vídeos onde o homem aparece agredindo animais que frequentavam o petshop dos dois. Segundo a Polícia Civil, os casos ocorreram em janeiro, mas os vídeos foram compartilhados nas redes sociais recentemente. Nas imagens, o homem aparece desferindo socos, tapas e empurrões em cães durante banho, tosa e transporte. Veja o vídeo acima. A PM foi novamente chamada e registrou boletim de ocorrência na quarta-feira (12). O homem que aparece nos vídeos, e não teve a identidade divulgada, alegou aos militares que as agressões aos cães ocorreram em meio a conflitos pessoais com Diego, o que teria afetado sua atuação profissional à época dos fatos. Ao vistoriar o imóvel, os policiais não encontraram nada ilícito, tendo o caso sido informado à PC. De acordo com o delegado Elinton Feitoza, além de abrir investigação também contra o ex-sócio por maus-tratos aos animais, a exposição das imagens trouxe novos desdobramentos para o caso de Diego. “Eles tinham um relacionamento, e Diego usava essas imagens para chantagear e coagir o ex-companheiro. As investigações continuam”, afirmou Feitoza. 🔎 Agredir animais domésticos configura crime ambiental previsto no Art. 32 da Lei nº 9.605/1998. A pena para maus-tratos a cães e gatos é de reclusão de 2 a 5 anos, além de multa. Caso o ato resulte na morte, a pena pode ser aumentada em até um terço. Prisão preventiva do falso veterinário Material apreendido na casa do falso veterinário Polícia Civil/Divulgação Na última sexta-feira (14), a PC informou que cumpriu um mandado judicial contra o investigado. A prisão de Diego ocorreu após pedido das promotorias do Meio Ambiente e do Direito do Consumidor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que acompanham os desdobramentos do caso. “A PM obteve a localização do indivíduo e o prendeu na quinta-feira. Além de constranger testemunhas do caso, o suspeito ainda usou da minha imagem para fazer afirmações falsas sobre as investigações e tentar fazer com que não houvessem outras denúncias sobre as suas práticas”, afirmou o delegado. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Diego foi levado para a Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba, na sexta-feira (14), onde permanece preso. VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

FONTE: https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2025/11/16/estudante-que-fingia-ser-veterinario-e-investigado-por-morte-de-cadela-e-ameacas-aos-tutores-em-mg.ghtml


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